quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jovem desaparecida de MS é encontrada sedada em hospital de SP (Postado por Lucas Pinheiro)


A Polícia Civil em Mato Grosso do Sul localizou no interior de São Paulo, na noite de terça-feira (27), a jovem 24 anos de idade que estava desaparecida desde o último domingo (25). Karina Caixeta, que cursa direito em Campo Grande, estava internada em um hospital em Saltinho, a 172 quilômetros de São Paulo.

A investigadora Maria Campos, da 5ª Delegacia de Polícia em Campo Grande, disse que a estudante foi encontrada caída e inconsciente às margens de uma estrada vicinal, a 20 quilômetros da cidade. Ela apresentava queimaduras e machucados pelo corpo, e foi levada por volta das 18 horas de terça-feira (27) ao hospital da cidade, onde deu entrada como desconhecida. Ainda segundo a polícia, o automóvel de Karina foi encontrado atolado a 35 quilômetros do local onde a jovem estava caída.

A mãe da jovem, Alzira Caixeta, contou que esteve com a filha no hospital durante a noite de terça-feira (27), e que ela estava sedada. O reencontro foi um alívio para a família. "Foram os momentos mais difíceis da minha vida, mas graças a Deus está tudo bem. Apesar de ela estar muito machucada, o que importa é que está viva", disse.

A jovem será transportada em um táxi aéreo para Campo Grande e deve chegar por volta das 11h30 (horário de MS) desta quarta-feira (28), segundo a Polícia Civil. Os investigadores devem apurar quais procedimentos médicos foram realizados na jovem e auxiliar nos trabalhos policiais que também estão sendo feitos em São Paulo.

Segundo a polícia, no dia 21 de dezembro, a jovem saiu de Campo Grande e foi para Assis, a 434 quilômetros de São Paulo, para passar o Natal com a irmã. Ela dirigia um carro importado.

A última vez que a jovem havia entrado em contato com a família foi na manhã do dia 25. Ela disse que saiu de Assis e seguia para Mato Grosso do Sul. Por telefone, teria relatado à mãe que estava assustada porque notou que estava sendo perseguida por um carro.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Em MS, mulher recorre à Justiça duas vezes para mudar nome do filho (Postado por Lucas Pinheiro)

A empregada doméstica Ana Cláudia Gomes de Morais entrou duas vezes na Justiça para ter o nome do filho escrito do jeito que ela queria. Segundo ela, houve um erro no cartório no momento do registro. O  menino, hoje com 6 anos, acabou se chamando Cryphofer em vez de Crysthofer, como queriam os pais. A decisão em segunda instância foi dada no último dia 7 de dezembro, e ela diz que fará o novo documento após as festas de fim de ano.

Segundo Ana Cláudia, a decisão em primeira instância foi favorável à família, mas o juiz havia determinado que a grafia do nome fosse alterada para Christopher, com “ph” e sem o “y”, e por isso ela recorreu.

A mãe disse ao G1 que teve a ideia do nome ao assistir aos créditos de um programa de televisão. O erro aconteceu porque ela não conferiu direito o que a funcionária do cartório havia escrito na certidão. “Por causa da correria, não levei anotado o nome do jeito que queria. A mulher do cartório escreveu 'Cryphofer' e me mostrou. Não prestei atenção e acabei confirmando que era daquele jeito o nome”, completou.

Ela diz ter notado o erro no mesmo dia, após sair do cartório. A família decidiu então chamar o menino pelo nome correto, sem considerar o erro do registro. Segundo ela não houve transtornos nos seis anos seguintes. Os problemas começaram quando Crysthofer entrou na escola e chegou ao primeiro ano, em 2011, e começou a aprender a escrever.

“A professora queria que ele escrevesse do jeito que estava no registro. Eu expliquei que pretendia entrar na Justiça e disse que ele tinha que aprender do jeito certo”, lembra Ana Cláudia.  A professora concordou e o menino aprendeu a escrever o nome corretamente.

De acordo com a mãe, em 2011, ela procurou a Justiça Itinerante, onde foi orientada a ir até a Defensoria Pública. Com a ajuda de um defensor, conseguiu entrar com a ação para corrigir a certidão de nascimento. Após a ação e o recurso, Ana Cláudia comemora a mudança. “Foi um presentão de final de ano”.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Forte vento assusta funcionários de fazenda em Mato Grosso do Sul (Postado por Lucas Pinheiro)

 Um tornado assustou os funcionários de uma fazenda no fim da manhã desta quinta-feira (8) em Nova Andradina, cidade distante 297 quilômetros de Campo Grande. Segundo o meteorologista da estação Uniderp/Anhanguera Natálio Abrão, o fenômeno pode causar ventos de 250 quilômetros por hora.

O funcionário de uma usina Rogério Ferreira registrou o momento em que o fenômeno passou pela propriedade. Segundo Ferreira, os funcionários ficaram assustados e curiosos para ver o tornado. O fenômeno não causou estragos, pois de acordo com o funcionário, não chegou na área urbana do município.

O meteorologista analisou as imagens e confirma que se trata de um tornado. Segundo ele, o fenômeno é resultado de uma associação de alta umidade, altas temperaturas e baixa pressão. Os tornados duram em média de um a 10 minutos, e dependendo da intensidade dos ventos, podem carregar animais de grande porte.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MPF pede na Justiça a construção de presídio para corruptos em MS (Postado por Lucas Pinheiro)

O procurador da República em Mato Grosso do Sul, Ramiro Rockenbach, entrou na Justiça Federal com uma ação civil pública para a construção de um presídio federal exclusivo para os condenados por crime de corrupção. O processo, que foi ajuizado nesta quarta-feira (7), prevê a utilização de verbas do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para ser viabilizado.

De acordo com Rockenbach, o estabelecimento penal seria construído em Mato Grosso do Sul e contaria com aulas de ética e moral para os detentos, além de um laboratório para estudar as mentes corruptas. “Seriam aplicados programas multidisciplinares com aulas para que os corruptos aprendam a tratar da forma correta a sociedade e o dinheiro público”, afirma.

O projeto inclui ainda um museu com galeria de fotos dos condenados por corrupção no país e mensagens para conscientizar e orientar a população a não praticar o crime. “Não é um presídio para regalias e mordomias para os corruptos, é para que a ficha suja dessas pessoas tenha endereço e fotografia”, disse o procurador ao G1.

Rockenbach afirma que o presídio, caso seja construído, será símbolo de transparência para a sociedade. Ele justifica a necessidade de uma unidade como a do projeto em função dos casos emblemáticos de corrupção, como o 'Mensalão', a 'Máfia da Previdência' e a 'Operação Uragano'. “A unidade é uma resposta para uma sociedade que clama por um país sem corrupção”, disse ao G1

O custo da obra seria de R$ 12 milhões e levaria dois anos para ser concluída. O Ministério da Justiça disse ao G1 que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) só irá se manifestar após tomar conhecimento sobre o projeto e que uma quinta penitenciária federal será construída no Distrito Federal e terá uma ala específica para autoridades.