Campo Grande News
Denis Matos
João Garrigó
Carlos Leite, Luiz Penna e Marcelo Bluma. PV quer candidato próprio ao governo do Estado.
A executiva nacional e estadual do PV esteve reunida na manhã deste sábado para debater os rumos dos “verdes” nas eleições 2010. Com o nome da senadora Marina Silva (PV-AC) como pré-candidata à presidência, o partido estuda a hipótese de lançar candidatura própria ao governo do Estado, para fortalecer o palanque da senadora.
Com a presença do presidente nacional, José Luiz Penna, dirigentes e militantes debateram os temas em um hotel da Capital. Antes da reunião, em entrevista coletiva, o presidente garantiu que haveria uma decisão a ser tomada pelo PV. Ao término, a decisão foi apenas de que: “o que o diretório estadual decidir, o nacional apóia”.
Penna comentou que o partido lançará candidatos em 8 estados: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Rio de Janeiro. Neste, o centro das atenções é a candidatura do deputado federal Fernando Gabeira, que estuda alianças com o PSDB e o PT carioca.
No encontro, dirigentes do Estado, Mato Grosso, Goiás e Tocantins.
No Estado a situação dos verdes não chega a tal ponto. No final do ano passado foi anunciado a possível candidatura do suplente de vereador Eduardo Romero, que não foi adiante. Depois, manteve conversas com o PTB e o PCdoB para montar um bloco nas chapas proporcionais. O PTB nacional anunciou apoio a José Serra (PSDB) e o estadual à reeleição do governador André Puccinelli (PMDB). O PCdoB tem orientação nacional para apoiar a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e seu diretório estadual votou indicativo para apoiar a candidatura de José Orcírio (PT).
Na reunião também compareceram o presidente em exercício, vereador Marcelo Bluma, e Carlos Leite, que apesar de ser o presidente regional, mora na Bahia. Mas ele disse que agora passará um tempo no Estado: “Agora é campanha, né?”, explicou-se.
Bluma ressaltou que caso tenham de escolher apoiar a candidatura de Orcírio ou de Puccinelli, nenhuma é o ideal: “Nenhum dos dois é uma loira de olhos azuis, nosso melhor candidato seria um do PV”, comentou.
O destino do partido será decidido apenas após as convenções partidárias, marcadas para o dia 26 de junho. A meta é conseguir emplacar deputados federais na sigla, para manter a representação nacional, de acordo com Penna: “Se eleger um governador, todos os senadores e deputados estaduais, mas nenhum federal, o partido fica vazio, sem tempo de TV e verba do fundo partidário”, ressalta.
Até a decisão, Bluma disse o apoio do PV não é moeda de troca: “Não temos valores para definir apoio. O PV do Estado não trabalha assim”, garante.
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