A assessoria de imprensa da Polícia Civil confirma a existência de um boletim de ocorrência registrado por ameaça, em 27 de maio. A Delegacia de Atendimento à Mulher apura as denúncias, mas ainda não abriu inquérito. Vizinhos foram ouvidos e um exame grafotécnico foi solicitado para tentar identificar a autoria das cartas anônimas.
A maioria das cartas foi enviada à delegacia e à Promotoria de Justiça para auxiliar as investigações. Ao G1 MS, a dona de casa disse temer que as ameaças sejam concretizadas contra ela ou seus dois filhos, de 11 e 5 anos. "No começo pensei que era bobagem, mas as ameaças seguiram. Diziam que minha casa ia pegar fogo, me desenhavam com uma arma apontada na cabeça, escreveram que vão me matar", relata.
Andréia disse que descobriu o envolvimento de três adolescentes, que seriam entregadores das cartas, mas não sabe quem pode ser o autor das ameaças. "Paguei um detetive que flagrou esses rapazes indo até minha casa. Esses caras se envolvem com gangues aqui na cidade", diz a dona de casa.
Como consequência da perseguição, Andréia alega que mudou-se de bairro e trocou o número do celular. Ela também desligou-se do emprego noturno como cozinheira em um restaurante, com medo se ser abordada por criminosos na saída do estabelecimento. A mulher ainda pediu à polícia pela internação provisória dos três adolescentes supostamente envolvidos no caso.
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