A Polícia Militar Ambiental (PMA) em Bataguassu, a 335 km de Campo Grande, aplicou multa administrativa de R$ 1 milhão ao grupo Marfrig Frigoríficos e Comércio de Alimentos S/A. A penalidade, segundo a polícia, é decorrente da poluição causada pelo gás que resultou a morte de quatro pessoas e intoxicação de outras 28, nesta terça-feira (31).
De acordo com a PMA, este valor poderá ser aumentado ou reduzido ao final do processo administrativo instaurado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). A multa foi calculada com base no artigo 61 do decreto federal 6.514/2008, que trata da penalidade imposta quando a poluição causa danos aos seres humanos.
O G1 procurou nesta manhã a empresa, que não se manifestou até por volta das 10h sobre a penalidade. Na segunda, o presidente do grupo, Marcos Antonio Molina dos Santos, divulgou nota de pesar. A empresa confirmou que que houve uma reação química decorrente de manipulação de insumos.
Inquérito
A empresa também está sendo investigada pela Polícia Civil. Um inquérito foi aberto nesta terça-feira (31) e a perícia no local será feita assim que o Corpo de Bombeiros liberar a entrada no curtume, interditado desde o acidente. Uma equipe da PMA também aguarda a liberação para a vistoria.
Desde ontem, uma equipe do Corpo de Bombeiros, especializada em acidentes com produtos químicos, realiza a coleta de amostras de materiais que estão depositados em tanques no curtume. A avaliação poderá indicar as causas do vazamento.
Preliminarmente, segundo a PMA, a empresa tem todas as licenças ambientais exigidas pelos órgãos.
Intoxicados
Segundo o hospital municipal de Bataguassu, os funcionários da empresa que haviam sido internados com sintomas de intoxicação já foram liberados. No total, 28 passaram mal, mas 21 permaneceram no hospital. Deste total, até ontem à noite, oito permaneciam na instituição e foram liberados na manhã desta quarta-feira (1º).
Três funcionários que foram transferidos para a Santa Casa de Presidente Prudente (SP) permanecem internados. O boletim divulgado na terça indica que dois funcionários do curtume, um de 24 e outro de 39 anos, estão sedados e respiram com a ajuda de aparelhos. O terceiro ferido, que também está na UTI, um homem de 36 anos, respira sem a ajuda de aparelhos e apresenta sintomas neurológicos leves. A assessoria da Marfrig disse nesta quarta-feira (1º) que o quadro evolutivo de todos é considerado positivo.
O acidente
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 12h (horário de Brasília), quando um motorista da empresa fazia o descarregamento de substância utilizada para retirada do pelo do couro bovino. O funcionário percebeu que houve uma reação química com outro produto, não identificado.
Ainda conforme os bombeiros, três funcionários que estavam em uma estrutura acima do local onde a substância era descarregada, caíram desmaiados e um quarto tentou descer pelas escadas, mas não conseguiu.
O Corpo de Bombeiros aponta ainda que o homem que descarregava o produto ainda conseguiu fechar a válvula que liberava a substância no tanque antes de se afastar e que funcionários próximos do local começaram a apresentar mal-estar, logo em seguida.
Um dos funcionários, internado no hospital de Bataguassu, disse que ouviu muitos gritos após o desmaio dos colegas. “Escutei gritos, avisando para sair correndo, eu vi muita gente correndo lá para fora, eu tentei correr, mas começou a faltar ar e eu caí”.
De acordo com a PMA, este valor poderá ser aumentado ou reduzido ao final do processo administrativo instaurado pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). A multa foi calculada com base no artigo 61 do decreto federal 6.514/2008, que trata da penalidade imposta quando a poluição causa danos aos seres humanos.
O G1 procurou nesta manhã a empresa, que não se manifestou até por volta das 10h sobre a penalidade. Na segunda, o presidente do grupo, Marcos Antonio Molina dos Santos, divulgou nota de pesar. A empresa confirmou que que houve uma reação química decorrente de manipulação de insumos.
Inquérito
A empresa também está sendo investigada pela Polícia Civil. Um inquérito foi aberto nesta terça-feira (31) e a perícia no local será feita assim que o Corpo de Bombeiros liberar a entrada no curtume, interditado desde o acidente. Uma equipe da PMA também aguarda a liberação para a vistoria.
Desde ontem, uma equipe do Corpo de Bombeiros, especializada em acidentes com produtos químicos, realiza a coleta de amostras de materiais que estão depositados em tanques no curtume. A avaliação poderá indicar as causas do vazamento.
Preliminarmente, segundo a PMA, a empresa tem todas as licenças ambientais exigidas pelos órgãos.
Intoxicados
Segundo o hospital municipal de Bataguassu, os funcionários da empresa que haviam sido internados com sintomas de intoxicação já foram liberados. No total, 28 passaram mal, mas 21 permaneceram no hospital. Deste total, até ontem à noite, oito permaneciam na instituição e foram liberados na manhã desta quarta-feira (1º).
Três funcionários que foram transferidos para a Santa Casa de Presidente Prudente (SP) permanecem internados. O boletim divulgado na terça indica que dois funcionários do curtume, um de 24 e outro de 39 anos, estão sedados e respiram com a ajuda de aparelhos. O terceiro ferido, que também está na UTI, um homem de 36 anos, respira sem a ajuda de aparelhos e apresenta sintomas neurológicos leves. A assessoria da Marfrig disse nesta quarta-feira (1º) que o quadro evolutivo de todos é considerado positivo.
O acidente
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 12h (horário de Brasília), quando um motorista da empresa fazia o descarregamento de substância utilizada para retirada do pelo do couro bovino. O funcionário percebeu que houve uma reação química com outro produto, não identificado.
Ainda conforme os bombeiros, três funcionários que estavam em uma estrutura acima do local onde a substância era descarregada, caíram desmaiados e um quarto tentou descer pelas escadas, mas não conseguiu.
O Corpo de Bombeiros aponta ainda que o homem que descarregava o produto ainda conseguiu fechar a válvula que liberava a substância no tanque antes de se afastar e que funcionários próximos do local começaram a apresentar mal-estar, logo em seguida.
Um dos funcionários, internado no hospital de Bataguassu, disse que ouviu muitos gritos após o desmaio dos colegas. “Escutei gritos, avisando para sair correndo, eu vi muita gente correndo lá para fora, eu tentei correr, mas começou a faltar ar e eu caí”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário