Serra da Bodoquena
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Parque Nacional da Serra da Bodoquena | |
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Categoria II da IUCN (Parque Nacional) | |
Localização | Mato Grosso do Sul, Brasil. |
Dados | |
Área | 78,681 ha |
Criação | 21 de setembro de 2000 |
Gestão | ICMBio |
Coordenadas | |
A Serra da Bodoquena, situada na borda sudoeste do Complexo do Pantanal, Estado de Mato Grosso do Sul é um dos mais interessantes ecossistemas do Pantanal. Formada pelas cidades de Bonito, Jardim e Bodoquena, conta com o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, criado em novembro de 2000, com 76.400 ha, administrado peloInstituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Tufas calcárias modernas e antigas,
estas últimas situadas em canais de drenagem abandonados, apresentam
excelentes moldes de folhas, os quais, juntamente com estudos de
isótopos de carbono e oxigênio, possibilitam interpretações paleoclimáticas e
paleo-hidrológicas. Além deste interesse científico, as tufas calcárias
formam conjuntos paisagísticos de inusitada beleza, muito procurados
pelos turistas, motivos estes que implicam na necessidade de preservação
deste depósitos e atenção especial para a qualidade das águas de seus
rios, do que depende a continuidade do processo de formação destes
depósitos
Origem[editar | editar código-fonte]
Há mais de um bilhão de anos, formas
primitivas de vida habitavam um antigo mar que existia na região.Alguns
desses seres eram algas que proporcionaram a formação de sedimentos
calcários.Com o tempo esses sedimentos se depositaram no fundo do mar,
que secará e hoje esses sedimentos deram origem as pedras cinzas que
podem ser avistadas nas cavernas da região, cuja idade é de 650 milhões
de anos.
Rios[editar | editar código-fonte]
Os rios da região são conhecidos por suas águas muito cristalinas ebicarbonatadas,
de gosto salobro. Tal transparência deve-se aos seguintes fatores: a
saída da nascente com pouquíssima turbidez, não adquirindo argila em seu movimento, nas nascentes rochas calcárias muito puras evitam a presença de argila. Este calcário calcário presente
nos rios que vem de tais rochas presentes nas nascentes age como um
filtro, depositando as impurezas no fundo, onde rochas encontram-se em
permanente dissolução e através de fraturas no solo formam cavernas,
abismos e condutos subterrâneos
Flora[editar | editar código-fonte]
Além do cerrado, vegetação típica do Brasil Central, encontra-se nos topos de morros, solos calcários e afloramentos rochosos onde ocorre a Floresta Estacional Decidual, onde as plantas perdem todas as folhas na época da estiagem. Em outros ambientes está presente a Floresta Estacional Semidecidual, que perde apenas parte das folhas no neste mesmo período. As matas ciliares presentes
nas beiras dos rios e cursos de água, perdem poucas folhas,
possibilitando que a umidade seja grande em toda mata.Além, disso a mata
ciliar faz papel de em grande protetor das águas cristalinas dos rios,
protegendo o solo das chuvas fortes e evitando que o rio seja assoreado
por montes de terra levados por estas.
Fauna[editar | editar código-fonte]
A fauna no Planalto da Bodoquena é
interessante por seus hábitos. No período seco o agito deles é sinal de
que para proporcionar o nascimento de seus filhotes no período da primavera e cresçam quando a oferta de alimentos é maior.
Existe simbiose muito harmoniosa entre as espécies da Serra da Bodoquena. Pássaros e capivaras são um exemplo, afinal as pulgas viram alimentos para os pássaros e a capivara ganha limpeza. O mesmo ocorre com os jacarés do papo amarelo, comuns na região e as borboletas.
Até o momento se conhece mais de 340 espécies de aves, po de mamíferos e 50 de peixes.
Clima[editar | editar código-fonte]
O clima tropical, com temperatura média variando de 25 a 30° C no verão de 15 a 20º C no inverno, podendo atingir 0 a 40 º C. O verão é chuvoso, e o inverno seco são as duas estações presentes no Planalto da Bodoquena. A média pluviométrica varia de 1200 a 1500 mm anuais e o período seco dura 3 a 4 meses com breves estiagens de maio a agosto.
No Planalto da Bodoquena, situado na borda sudeste do complexo do Pantanal, Estado de Mato Grosso do Sul,
encontram-se em desenvolvimento inúmeros depósitos de tufas calcárias
ao longo da drenagem atual na forma de cachoeiras e barragens naturais. A
turbidez das águas dos rios é praticamente nula, e isto se deve ao fato
de suas cabeceiras, que cortam o planalto e desembocam na margem
esquerda do Rio Miranda, situarem-se em áreas de exposição de calcários
muito puros.
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